sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Meio Ambiente e Violência

Os prefeitos das cidades em torno da cidade de São Paulo, sempre, em sua grande maioria, consideraram a pobreza como algo natural, inevitável no “planejamento” das cidades.

Sempre contaram com o aumento do número de “miseráveis” para facilitar o acesso e sua manutenção no poder.

Inflar as cidades é uma irresponsabilidade que só pode aumentar o sofrimento e a violência aos mais pobres.

Os bolsões de pobrezas nestas cidades são resultados da associação perpetua do capital de alguns “empreendedores inescrupulosos” com o estímulo dos governantes.

Para se certificar dos fatos, basta ver o aumento de favelas ao redor de condomínios diferenciados, criando terreno fértil para o surgimento de novos “empreendedores” como traficantes, bandidos, assassinos, seqüestradores e etc.

Nesta equação, o planejamento é deixado de lado de forma proposital e deliberado, e a pobreza é aceita como efeito inevitável do “desenvolvimento econômico”.
Para completar o cenário de injustiças generalizadas, as vítimas, pessoas decentes de todos os níveis sociais, acreditam em promessas que só aumentam seus riscos, pois diminuem as ações de combate.
Embalados por palavras como “desenvolvimento”, “empregos”, esquecem que antes é preciso criar condições de proteção, planejar, criar bases sólidas de sustentabilidade, para o desenvolvimento e condições desejáveis de empregos que diminuirão a pobreza e a violência.
Devemos como cidadãos exercer o direito de parar o jogo de: um finge que faz e outro finge que acredita.
A questão ambiental deve ser base do planejamento como forma inicial de combate à pobreza e à violência, por isso os movimentos de preservação devem ser apoiados e saudados como esperança na correção dos rumos do crescimento urbano, da devastação descontrolada, da violência e da miséria inaceitável.

Veja fotos no Site:

http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=119395
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