terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Feliz Natal

Quem te deseja Feliz Natal é o pássaro João Bobo, de penas e bico, para o João Bobo bom de bico.

Eu vivo nos galhos das árvores, você vive quebrando os galhos.

Sou uma ave galbuliforme da família dos buconídeos, de nome científico Nystalus chacuru,encontrado do norte do Brasil ao nordeste da Argentina.

Sou um cara simpático, meço cerca de 18 cm de comprimento, tenho plumagem dorsal marrom manchada de negro, colar e partes inferiores brancas e bico alaranjado.

Parece que uso máscara, apesar de não ser “mascarado”, na cabeça tenho detalhes negros, nas laterais do bico manchas negras que lembram um bigode, por isso, também sou conhecido como capitão-de-bigode.

Sou confiável, do tempo do fio de bigode, nunca cometi delito, possuo hábito insetívoro, capturo insetos em pequenos vôos, em muitas idas e vindas.

Gosto de viver em pequenos bandos da minha espécie, bem diferentes do seus.

Aproveito esta, para piar meu desagrado sobre seu bando, e lhe dar notícias sobre uns dos bons da sua espécie, bem sei que nem todos são iguais a você.

O Adolfo Pérez Esquivel, ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1980 por sua luta pelos direitos humanos na América latina, anda tendo boas idéias sobre crimes ambientais cometidos por pessoas iguais a você.

Ele, vem trabalhando para que crimes ambientais recebam o mesmo julgamento que os crimes contra a humanidade, isto é, julgados na Corte Penal de Haia.

A exploração desmedida da natureza, pelo mercado voraz, do qual você é um representante, prejudica milhões de pessoas e provoca catástrofes ambientais iguais às do Alphaville Granja Viana, com muitos animais mortos, assoreamento de córrego, desmatamento e até jagunços na Granja Carolina, afrontando os DIREITOS HUMANOS, que vergonha .

Na opinião de Esquivel, estas atrocidades contra a natureza e direitos humanos, precisam ser reguladas internacionalmente e devem ser severamente punidas.

O mundo está globalizado, a exploração econômica vem provocando colapsos ambientais, e os direitos humanos incluem direitos econômicos, sociais e ambientais[1].

Eu “ João Bobo do fio de Bigode” espero realmente que seu tipo tenha dias contados e que tenha fim todos as irresponsabilidade ambiental, insustentabilidade e projetos ecologicamente incorretos mascarados de corretos.

Espero poder cantar no próximo ano“chacuru, chacuru” e nos próximos, assim os meus descendentes.

Com este canto, de setembro a dezembro eu marco meu período de acasalamento .

chacuru, chacuru

[1] Lei 9.605/98 cumprindo dispositivo do art. 225, § 3°, da Constituição Federal, determina responsabilidade penal da pessoa jurídica diante de crimes ambientais,


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Falso sorriso



Ricardo, em nome da pequena Carolina, nós da Granja Carolina só temos a agradecer, mais uma vez, a gentileza da visita e a verdade reveladora por de detrás do sorriso do engenheiro e economista João Audi, presidente da AlphaVille Urbanismo.

Infelizmente, ha todo momento temos que lamentar a reincidente demonstração de falta de diálogo e truculência dos empreendedores sobre aqueles que julgam ser fracos.

Sabemos, entretanto, que diante dos que se julgam fortes, os covardes se transformam em puxa sacos.

Não somos nenhum destes personagens, pois somos cidadãos livres exercendo o direito à cidadania.

A liberdade, que muitos almejam e invejam, é para poucos, pois vem de dentro, e é vivida somente por aqueles que sabem apreciar a arte e a poesia.

Infelizmente, a ganância faz cada dia mais prisioneiros vítimas do mercado, pessoas como o Sr. João Audi. Pessoas assim pouco tempo têm para ler, caminhar e outras coisas das quais devem achar pura bobagem.

Um exagero é claro, mas o universo dos senhores de sorrisos engessados, é duro, afinal, tempo é dinheiro e dinheiro gera dinheiro. Você, bem observou, como poeta que é, que o sorriso dele é imóvel, entretanto, ele reflete a imobilidade secular interna, dos tempos de coronéis e jagunços.

Ingênuos que somos, nós moradores de São Paulo, acreditávamos, não ser vítimas do “sistema jagunço”, metáfora de violência e miséria do sofrimento do povo e falta de justiça e de diálogo social, tão comum nos confins do Brasil e tão preso ao bloqueio do processo democrático e da emancipação do país.

Em São Paulo, os representantes do período colonial, costumam se travestir de modernos, denunciado no sorriso “Gipsita” quão difícil é o exercício da liberdade.

Assim devemos continuar a olhar para frente, caminhar sorrindo e procurar com gentileza mudar o mundo, e repudiar sempre as práticas dos Senhores coloniais, mesmo que venham travestidos de modernos.


sábado, 5 de dezembro de 2009

Passeio com a menina CAROLINA

“A gentileza é um modo de agir muito mais sofisticado e profundo que meramente ser educado ou cumprir regras de etiqueta, porque embora devamos ser educados, a gentileza trata de uma característica relacionada com o caráter, valores e ética; principalmente tem a ver com o desejo de contribuir com um mundo mais humano e eficiente para todos.” Autores: Alexandra Fernandes e Rosana Braga

O Grupo em Defesa da Granja Viana veio conhecer o espaço da Granja Carolina, uma gentileza mutua para a construção de um mundo melhor.

Um passeio maravilhoso com uma linda paisagem ao fundo e que precisa ser repetido por muitas mais vezes.

Entretanto, gostaríamos de deixar registrada a “GENTILEZA” do EMPREENDEDOR do ALPHAVILE RESERVA FLORESTAL COTIA.

Esta empresa providenciou uma comitiva de recepção ARMADA composta de dois CAPANGAS A CAVALO, ARMADOS DE PEIXEIRA mais uma equipe motorizada que “gentilmente” acompanharam todo nosso passeio de forma intimidadora, truculenta, que muitos acreditam que só seria possível nos confins do BRASIL, nós não estávamos no sertão, mas somente a 36 km da praça da Sé.

Após esta demonstração de que o diálogo é uma palavra desconhecida da Alphaville Urbanismo, gostaríamos de perguntar:

O INSTITUTO ETHOS* apóia este comportamento?

O programa ONU – PACTO GLOBAL* compactua com estes atos?

O U ELES ACREDITAM EM:

FINJO QUE FAÇO E VOCÊ FINGE QUE ACREDITA.


* INSTITUIÇÕES E PROGRAMAS CITADOS NO FOLDER DE PROPAGANDA DO ALPHAVILLE - As 10 coisas que você precisa saber sobre o Alphaville Granja Viana.
No "folder" de propaganda a empresa diz ser signatária do Pacto Global. verificar foto abaixo.
O Pacto Global é uma iniciativa da ONU voltada para o setor empresarial que, tem como objetivo o estimulo às práticas corporativas que respeitem as Declaração Universal dos Direitos Humanos, nos Princípios Fundamentais dos Direitos ao Trabalho da Organização Mundial do Trabalho (OIT) e dos Princípios do Rio92 sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.
Aqui no BRASIL o INSTITUTO ETHOS é quem apoia o PACTO e quem promove um diálogo sobre os valores e princípios do PACTO GLOBAL.


segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Passeio com a menina Carolina.

Data, horário e local de saída do passeio na região da Granja Carolina:

Dia 05 de dezembro, às 10hs, na portaria principal do Vila Verde-Transurb,Estrada da Boa Vista, s/n°, Bairro São João, Itapevi – SP.

Se estiver chovendo muito nesse dia, o passeio fica transferido para o dia seguinte, 06 de dezembro.

Se cair uma tempestade nos dois dias 05 e 06 de dezembro, no horário de saída, suspendemos o passeio e remarcamos outra data a ser divulgada nos blogs da Granja Carolina e Granja Viana.

http://granjacarolinacotiaitapevi.blogspot.com

http://granjaviana.blogspot.com

Faremos um pic-nic na hora do almoço. Levem algumas coisas gostosas e fáceis para comer e beber. A idéia é que o pic-nic seja “socializado”, ou seja, todos se servirão de tudo que foi levado.

Ir com roupas leves, adequadas para caminhada, como tênis, chapéu ou boné, protetor solar, etc.

Dúvidas - enviar via comentário neste BLOG até sexta feira(4/12/2009).

Como chegar ao ponto de partida do passeio:

Depois do posto rodoviário da Raposo, no Km 36, sentido interior, pegar a saída 36 (antes do viaduto) e entrar na Estrada do Pau Furado.

O percurso da Raposo Tavares até a portaria do Vila Verde-Transurb tem por volta de 4Km.

A estrada é asfaltada.

Para que vocês já venham observando a extensão e o que é a Granja Carolina, prestem atenção em tudo que for visto à sua direita na Rodovia Raposo Tavares a partir do Quartel dos bombeiros no km 34/35.

Tudo a sua direita, até a portaria do Vila Verde, é a Granja Carolina.

A Granja Carolina vai muito além da portaria do Vila Verde, percurso a pé do passeio até os outros limites da Granja Carolina.

A paisagem será de mata nativa, pasto e eucaliptos.

Os eucaliptos são resultado de uma Ação Civil Pública contra o Espólio Celso Santos, proprietários da área, por terem desmatado 19,6 ha de mata nativa em 1989, conforme processo 398/89.

Por este processo o Espólio Celso Santos teve que assinar um termo junto ao MINISTÉRIO PÚBLICO de nunca mais lotear a área sem um EIA-RIMA, além de ter que providenciar reflorestamento da área desmatada.

Infelizmente, o desmatamento de 19,6 ha de mata nativa em 1989, foi compensado com o reflorestamento de 1,05 há( nota [1]) com eucalipto, permitido na época.

Logo o reflorestamento corresponde somente 5,3% do total desmatado.

No ano de 2009 os proprietários, através de uma licença irregular, tentaram retirar os eucaliptos.


[1] Conforme EIA – Rima 2000 – anexo 7 / planta do projeto de replantio elaborada por Gomes Machado Rodrigues Arquitetos Associados Ltda, para o empreendimento SALZBURG de propriedade do Espólio Celso Santos datado de 5 de dezembro de 1990

Abraços e até lá.

Mário - organizador do evento .

Clique no mapa abaixo para ampliar

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Planejamento OVO FRITO de São Paulo

Imagem da população em tempo de aquecimento Global.

Plano - OVO FRITO do PITU (plano integrado de transportes urbanos)

2020 - 2025

Muitos se deixam embalar na especulação imobiliária com as promessas da “felicidade projetada” e se esquecem que a condição ideal para viver em cidades é a que estabelece limites de equilíbrio entre hábitos urbanos e natureza.

A cidade como ícone e obra do desenvolvimento do homem, na sua versão gigante, metrópole, é produto do raciocínio econômico dominante, que diminui e aliena possibilidades de apropriação simbólica do espaço por aqueles que nela vivem.

O gigantismo da metrópole paulista dificulta o papel da cidade como espaço de relações sociais, estabelecidas ao longo da história, e favorece o aspecto meramente econômico.

O viver coletivo, disponibilizado como mercadoria, é esvaziado, facilitando o processo meramente comercial das relações humanas. Este conceito pode ser facilmente verificado, quando o Planejamento da metrópole, PITU 2020 e 2025, elaborado pelo governo estadual paulista na gestão Mario Covas, foi executado somente para facilitar o futuro dos transportes metropolitanos, mercadorias e produtores de mercadorias.

Este conceito atende primordialmente objetivos da produção econômica, e eficiência para a melhoria da competitividade voltada ao mercado Global. Em nenhum momento, este planejamento, foi pensado como o espaço do viver de milhões de pessoas.

A vida, assim, foi reduzida ao valor de mercadoria, referenciada a uma disposição de produto em prateleira do supermercado.

A criança ou o velho são descartados, não são adequados para a venda e para o lucro, um porque está ainda verde e outro porque já está fora do prazo de validade.

Os bens patrimonial, ambiental e cultural, sob o mesmo critério, são dilapidados pela competição. Nesta lógica, podemos citar a cidade turística do Rio de Janeiro e a cidade dos negócios, São Paulo, elas competem entre si, mas mantém pouco interesse em preservar o bem patrimonial para os seus habitantes. São Paulo está sendo administrado sob as recomendações de crescimento, com vista ao mercado global, como única e prioritária referência de planejamento na Região Metropolitana e vêm monopolizando interesses de grandes empreendedores e empresários.

Neste contexto, o viver foi rebaixado a mercadoria de prateleira, disposto à venda, às relações de referências são com uma caixa de sabão em pó.

Assim como não é a espuma que limpa e a embalagem que vende, nos deixamos ludibriar pela aparência, vivemos sob as forças das embalagens da “Felicidade Projetada” tipo Alphavilles.

A população, refém do planejamento mercadológico, apesar de se mobilizar para exigir a preservação do patrimônio, sofre com a permissividade, o jeitinho, o corporativismo e a impunidade do conluio do poder econômico com o poder político,

Difíceis e raras são as colaborações e ou entendimento dos órgãos e funcionários públicos em cuidar e preservar de forma efetiva os bens patrimoniais, ambientais e culturais, mais raro ainda é o entendimento de que estes são os bens responsáveis pela melhoria da qualidade de vida.

Como o consumo é um indicador de crescimento econômico e medida de felicidade e sucesso, governos, empresas e indivíduos acabam por acreditar que metas ambientais e culturais brecam o desenvolvimento.

A tal meta de desenvolvimento, no inconsciente, traz benefícios consumistas individuais, imediatos e efêmeros, mas prejudica o interesse de todos. Mais obtusa fica esta lógica, quando não entendemos, ou distorcemos recomendação da Organização Mundial de Comércio da necessidade de proteção dos recursos naturais.

A RACIONALIDADE míope do benefício imediato, nos dificulta mensurar o incontestável salto qualitativo que, o respeito às questões de preservação do patrimônio ambiental e cultural têm na solução de problemas que se arrastam há séculos, como a redução das desigualdades sociais, melhoria do nível educacional e qualidade de vida.

Muitos são adeptos da tática do silêncio, do não mexer em time que está ganhando, desconhecem que, este comportamento combinado ao planejamento urbano unilateral, estabelece um padrão de imprudência em tempo de mudanças climáticas.

A conjugação de inércia individual, práticas retrogradas administrativas e unilateralidade de planejamento só pode ser associado à imagem do OVO FRITO.

Estaremos todos FRITOS no óleo rançoso do esgotamento dos recursos, embalados pela sereia do mercado e duvidando das evidências científicas que demonstram que a ação do homem altera a atmosfera e que, tem como conseqüência o aquecimento global.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Mais Trânsito para a Raposo Tavares





clique nas imagens para ampliar

Pedimos revisão geral do projeto

Não queremos o CAOS na Estrada do Pau Furado

Precisa existir uma Prévia Adequação da Estrada do Pau Furado.

A Estrada do Pau Furado é passagem de ROMARIA de cavalos, charretes, bicicletas e carros. ROMEIROS usam a estrada para chegar à cidade de PIRAPORA DO BOM JESUS.

Queremos que esta importante tradição CULTURAL seja valorizada e não destruída com uma ampliação, necessária da Estrada do Pau Furado.

A Estrada deve receber um espaço para CICLOVIA, para que, nos momentos de ROMARIA seja utilizada pelos cavalos, carroças e bicicletas.

Considerando que: Existe inconsistência no projeto como grande gerador de tráfego e a infra-estrutura já instalada.

Considerando que: Não é justo que os atuais moradores e usuários fiquem com o ônus de reivindicar aos governantes melhorias e alargamentos da estrada do Pau Furado, enquanto o empreendedor se exime desta responsabilidade;

"Com relação ao tráfego gerado, foi identificado que o dispositivo de acesso à Estrada do Pau Furado, recentemente implantado, será suficiente para absorver todo o tráfego gerado pelo empreendimento.

O problema reside no trecho inicial da rodovia Raposo Tavares, cujas condições atuais já são bastante complicadas, gerando muitos distúrbios para os usuários.

Ocorre que não pode ser atribuída ao empreendimento a responsabilidade pela mitigação deste passivo, sendo necessário promover ações de gestão junto aos órgãos responsáveis, apoiando as demandas dos municípios.

Paralelamente, a população atraída para a AID deverá pressionar os serviços ofertados pela municipalidade, bem como a demanda de água e maior produção de esgotos.

Disso resulta a necessidade de apoiar com estudos, projetos e orientação institucional aos órgãos responsáveis pelo saneamento e ocupação do solo, para abreviar o tempo da oferta desses serviços para a população.” (EIA _ RIMA projeto Florestal Cotia - Capítulo 7 pag 51)

Considerando que: o aumento de população na área de influência direta- AID terá como conseqüência o aumento de tráfego no sistema viário local, entendemos que o empreendedor é responsável direto por esta mudanças;

Considerando que: a Estrada do Pau Furado pertence ao município de Cotia e é utilizada majoritariamente por moradores da cidade de Itapevi, estes estarão impossibilitados de promover ações de gestão junto aos órgãos responsáveis de outro município;

Considerando que: o empreendedor em diversos pontos no EIA-RIMA, coloca que haverá um aumento de acidentes, já na fase de obra, entendemos ser insuficiente o incremento na sinalização aérea. Perguntamos: Será que as sinalizações, como mitigação, vão mitigar a dor de algum morador envolvido no sinistro?

Estima-se um acréscimo de cerca de 15 veículos pesados e cerca de 20 veículos leves/dia de fornecedores e prestadores de serviço durante a fase de obras.

O volume de tráfego incrementado a essa rodovia, neste trecho, é considerado baixo se levado em conta o número estimado de 2000 veículos/hora, que atualmente trafega por hora neste trecho, contra uma capacidade de 5.808 veículos/hora.

Com este aumento do fluxo de veículos, principalmente caminhões e equipamentos utilizados nas obras, é provável a ocorrência de um aumento no número de acidentes registrados onde esses veículos circularão. O fluxo de veículos pesados tende a diminuir a velocidade média observada, tornando o tráfego mais denso e facilitando a ocorrência de acidentes.

A possibilidade de ocorrência de acidentes pode ser reduzida, com sinalização adequada nas vias de acesso e de circulação, controle do tráfego de veículos vinculados às obras e orientação aos motoristas profissionais vinculados aos diversos serviços do empreendimento.” EIA Projeto Vila Florestal – Reserva Cotia Capítulo 6 l 34

Considerando que: a Estrada do Pau Furado, logo no seu início, junto à Raposo Tavares, possui uma aclividade acentuada acima de 15% e que, cotidianamente já provoca problemas para circulação de caminhões e ônibus, pois os veículos pesados, com a finalidade de vencer o trecho, precisam deixar parte da carga ao longo da estrada, problema agravado com o traçado sinuoso e estreito de toda a pista;

Considerando que: a falta de sistema de captação das águas pluviais faz correr através da pista um grande volume de água, que deixa um tapete de cascalho, folhas e restos de árvore, aumentando a possibilidade de acidentes.

Considerando que: o impacto negativo será o aumento de tráfego no sistema regional da Raposo Tavares, completamente saturada a partir do Km 30, mesmo com os atuais ajustes, sua saturação é um moto contínuo devido aos inúmeros MEGAS PROJETOS DE LOTEAMENTO APROVADOS que estão em fase de implantação.

● Considerando que:

A LEI No 10.257, de JULHO DE 2001[1] ( Estatuto da Cidade) – no seu Art. 2o, determina que a política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:

IV – planejamento do desenvolvimento das cidades, da distribuição espacial da população e das atividades econômicas do Município e do território sob sua área de influência, de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente;

VI – ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar:

d) a instalação de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como pólos geradores de tráfego, sem a previsão da infra-estrutura correspondente;

Considerando que: a NOVA ESTRADA DE LIGAÇÂO fará a conexão entre o Bairro Suburbano e a ESTRADA do PAU FURADO em direção à Rodovia Raposo Tavares e logicamente substituirá o sistema de ligação existente - René Benedito Silva• SP-274 e Estrada da Roselândia • SP- 029 com a Raposo Tavares, e que poderá em curto prazo servir de rota de desvio do pedágio da Castelo Branco e RODOANEL8.

Pedimos revisão geral do projeto

Não existe necessidade de construir uma ESTRADA DE LIGAÇÂO entre SP-029( que faz ligação com São Roque)- Estrada do Pau Furado com a Rodovia Raposo Tavares.


Considerando que: no local proposto existe uma exuberante mata que serve como refúgio da fauna local, incluindo alguns na lista de espécies ameaçadas de extinção como: jacu, jaguatirica, gato mourisco e outros.

Considerando que: já existem estradas de ligação com Itapevi, como a Itacoti e Lucinda de Jesus onde já circula transporte coletivo e que estas deveriam ser melhoradas, possibilitando assim uma melhor integração com o bairro das Quatro Encruzilhadas.

Considerando que:

a A LEI No 10.257 – denominada Estatuto da Cidade, estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental.

Art. 2o A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:

VI – ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar:

a) a utilização inadequada dos imóveis urbanos; b) a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes; c) o parcelamento do solo, a edificação ou o uso excessivos ou inadequados em relação à infra-estrutura urbana;

d) a instalação de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como pólos geradores de tráfego, sem a previsão da infra-estrutura correspondente;

e) a retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não utilização;

f) a deterioração das áreas urbanizadas;

g) a poluição e a degradação ambiental;

IX – justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização"._________________________________________________________________

[1] A LEI No 10.257, D JULHO DE 2001 ( Estatuto da Cidade) – no seu Art. 2o, determina que a política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:

I – garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações;

II – gestão democrática por meio da participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano;