terça-feira, 22 de junho de 2010

Desafiando a Natureza


22 de julho de 2010

Nordeste tem mais de mil desaparecidos.

Temporais rompem barragem, arrastam mais de 20 cidades e matam 38 em Alagoas e Pernambuco

“Dois dias após a chuva que devastou 21 cidades, Alagoas procura mais de mil desaparecidos. O presidente Lula declarou que a situação exige "esforço de guerra" e mobilizou as Forças Armadas. Alguns locais foram destruídos pela força das águas das chuvas e da correnteza dos rios. No limite com Pernambuco, houve o rompimento de uma represa. Nos dois Estados, o número de mortos chega a 38 e a previsão para hoje é de mais chuva.” Fonte: http://www.estadao.com.br

Anistia para mais Catástrofes

Será que estamos diante de um problema de legalidade ou estamos diante de um DESAFIO às leis NATURAIS, senhor nobre DEPUTADO?

“Aldo Rebelo propôs a redução de APP obrigatória de 30 para 15 metros, podendo ser reduzida à metade, para rios com até 5 metros de largura. Os números são crescentes até 500 metros para cursos d’água com até 600 metros de largura. Esses limites poderão ser reduzidos à metade pela legislação estadual o que, de acordo com o relator, não prejudicará as matas ciliares.”


Em vez de avançarmos em direção da melhoria e eficiência e ao respeito das faixas de recuo, ocupadas ou não, por vegetação nas margens de rios e de nascentes, córregos, rios, lagos, represas, no topo de morros, em dunas, encostas, manguezais, restingas e veredas (APPs); áreas que precisam ser protegidas conforme determina o atual Código Florestal, que vale inclusive para áreas urbanas, pretendem flexibilizar.

Esta flexibilização na realidade dá uma anistia indiscriminada aos ocupantes destas áreas, diminuindo as faixas de APPs, usando como mote os pequenos agricultores.

Esquece-se o nobre deputado que, áreas urbanas não podem ter o mesmo tratamento que plantadores de arroz e maçãs.

Ou será que as tragédias recentes de Santa Catarina e a atual no estado em que o deputado nasceu não são amostras do que poderá ocorrer?

Segundo o nobre Deputado Aldo Rebelo afirma, estas alterações são necessárias para legalizar os hoje ilegais, entretanto, sem dúvida, vão aumentar o risco e os custos das CATASTROFES ambientais.

Estas são questões de prejuízos de vidas humanas, custo que o nobre Deputado e os ruralistas não se importam.

Precisamos lembrar deste desprezo às leis naturais e às milhares de vidas afetadas pelas catástrofes nas eleições.




4 comentários:

  1. Marilia boa materia acredito que deva ser enviado para os vereadores, deputados e senadores. Temos que cada dia enviar informações para instrui-los de maneira que eles reflitam sua atitudes.

    Rodolpho Mello voto consciente de cotia

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  2. Precisamos continuar atentos.
    Eles estão querendo fazer um recuo estratégico para poder avançar com a mesma cantilena após as eleições.
    Vejam a matéria na folha:

    Mudança na lei de florestas fica para depois da eleição

    Líder do governo na Câmara diz que tema "nervoso" deve ser votado com tranquilidade

    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe2206201003.htm

    NANCY DUTRA
    DE BRASÍLIA

    O texto do novo Código Florestal deverá ser votado pelo plenário da Câmara dos Deputados somente após as eleições, afirmou o líder do governo Cândido Vaccarezza (PT-SP) nesta segunda-feira. Para ele, é necessário tranquilidade para votar o "assunto nervoso".
    A intenção, segundo Vaccarezza, já foi conversada com o relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP), responsável pela formulação do parecer na comissão especial daquela Casa que debate a lei de proteção às florestas.
    A votação do relatório de Rebelo estava marcada para hoje, mas foi adiada para a próxima segunda-feira (28). Depois de aprovado na comissão, o texto será analisado em plenário, quando poderá receber modificações.
    A bancada ruralista, que possui a maioria dos membros da comissão, pressiona pela tramitação rápida da proposta, enquanto os deputados ambientalistas pedem que a votação seja adiada para evitar a contaminação pelo período eleitoral.

    AVANÇOS
    O líder do governo defendeu as modificações propostas pelo relator. "As críticas são de quem não leu a proposta. Ela traz muitos avanços", disse.
    Vaccarezza citou a isenção de reserva legal (floresta protegida) para as propriedades de até quatro módulos fiscais que, segundo ele, beneficiam os pequenos produtores.
    Esse ponto é um dos mais criticados pela entidades ambientalistas, que veem na medida uma carta branca para o desmatamento. As outras críticas ao parecer de Rebelo giram em torno da transferência de responsabilidade para os Estados de legislarem sobre causas ambientais e a redução das matas ciliares ao longo dos rios.

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  3. grande Marília... essas cavalheiros de tristes figuras só fazem valer mesmo o dito do Barão de Itararé : " De onde não se espera nada é que náo vem nada mesmo". Beijo. Compartilhei esse seu post no meu facebook

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  4. Continuo dando parabéns pelo blog.
    Excelente trabalho! Maravilhoso!!!!

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