terça-feira, 25 de maio de 2010

Quem vai ser o perna de pau?

Gentileza Gera Gentileza
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Estamos passando por um período de profunda transição onde não faltam cenários turbulentos com, crise financeira, aquecimento global e destruição ambiental.

No primeiro quesito o Brasil conseguiu atravessar com certa tranqüilidade a crise mundial, originária no mercado imobiliário e capitaneada pelos financiamentos irresponsáveis das instituições financeiras. A solução foi o socorro a estas instituições, com dinheiro público injetado nas instituições privadas, o que acabou causando o endividamento de países “evoluídos”no cenário mundial.

O socorro de problemas isolados, o dito apagar de incêndio, sempre provoca efeitos colaterais no elo mais fraco, na população em geral; causando desemprego e crise social.

Será que nos brasileiros, reles mortais neste mundo globalizado, estamos imunes a isto?

O povo em geral, como gato escaldado, sabe que não.

Estamos vivendo o paraíso da especulação imobiliária e do crédito fácil, que será mais azeitado com a copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Estes dois eventos vão ser a fada e duende da destruição ambiental.

Tudo precisará ser aprovado a toque de caixa para atender a agenda dos eventos.

Se na economia o Brasil vai bem, e boa parte desta vitória se deve aos cuidados das nossas instituições financeiras em manter tudo sob controle, no lado ambiental vai mal e as perspectivas é que vai piorar.

As cidades de Sorocaba e São Roque já estão preocupadas em se transformar em cidades dormitórios com o anúncio do projeto de ligação ferroviária entre São Paulo e estas cidades.

Obviamente se governos locais e população deixarem a especulação comandar, os efeitos negativos poderão gerar colapsos de grandes proporções sociais.

Logo, é hora de defender o patrimônio local para num futuro próximo, não ficar com os conhecidos problemas das cidades dormitórios.

Pensar em preservar o patrimônio, é poder desempenhar papel representativo, em paridade de poder baseado na idéia de qualidade de vida, para isto, será necessário aprender a levar o mesmo rigor do setor econômico, para a proteção do nosso patrimônio ambiental e cultural.

Todo o momento, políticos, empresários e economistas do governo apresentam boas perspectivas econômicas, porém, se olharmos para as ineficiências regulatórias do mercado especulativo imobiliário e, as facilidades com que dobram políticos e políticas públicas ao seu favor, as cidades ao redor do olho do furacão, metrópole, poderão esperar perspectivas sinistras de descontrole financeiro, destruição ambiental e cultural e crise social. Desenho urbano conhecido nas periferias metropolitanas de mais favelas e violência.

O melhor portanto, será dar menos importância aos resultados imediatos, e projetarmos um desenvolvimento, de vida mais longa, voltado para o futuro, para não pôr tudo a perder na hora que os “parceiros” já estiverem gastando os lucros em outras paragens.

As cidades da região Oeste, precisam criar legislações e regras de proteção ao patrimônio local, ao mesmo tempo atender a demanda de crescimento, impossível de ser barrado. Neste contexto ganhará aquela localidade que soube olhar adiante com cautela, advinda da proteção do seu patrimônio.

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2 comentários:

  1. Muito boa mobilização
    Vamos trabalhar juntos.
    Obrigada, voces me puseram a par deste grande e bom movimento.
    Abs
    Vera Amatuzzi

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  2. Muito bom o artigo, pessoas assim merecem o nosso respeito e apoio, digamos não agora para não termos que chorar o futuro dos nossos filhos.

    parabéns

    Rosalia

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