Quando eu vim morar aqui,
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Quando eu vim morar aqui,
terça-feira, 25 de maio de 2010
Quem vai ser o perna de pau?
Estamos passando por um período de profunda transição onde não faltam cenários turbulentos com, crise financeira, aquecimento global e destruição ambiental.
No primeiro quesito o Brasil conseguiu atravessar com certa tranqüilidade a crise mundial, originária no mercado imobiliário e capitaneada pelos financiamentos irresponsáveis das instituições financeiras. A solução foi o socorro a estas instituições, com dinheiro público injetado nas instituições privadas, o que acabou causando o endividamento de países “evoluídos”no cenário mundial.
O socorro de problemas isolados, o dito apagar de incêndio, sempre provoca efeitos colaterais no elo mais fraco, na população em geral; causando desemprego e crise social.
Será que nos brasileiros, reles mortais neste mundo globalizado, estamos imunes a isto?
O povo em geral, como gato escaldado, sabe que não.
Estamos vivendo o paraíso da especulação imobiliária e do crédito fácil, que será mais azeitado com a copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Estes dois eventos vão ser a fada e duende da destruição ambiental.
Tudo precisará ser aprovado a toque de caixa para atender a agenda dos eventos.
Se na economia o Brasil vai bem, e boa parte desta vitória se deve aos cuidados das nossas instituições financeiras em manter tudo sob controle, no lado ambiental vai mal e as perspectivas é que vai piorar.
As cidades de Sorocaba e São Roque já estão preocupadas em se transformar em cidades dormitórios com o anúncio do projeto de ligação ferroviária entre São Paulo e estas cidades.
Obviamente se governos locais e população deixarem a especulação comandar, os efeitos negativos poderão gerar colapsos de grandes proporções sociais.
Logo, é hora de defender o patrimônio local para num futuro próximo, não ficar com os conhecidos problemas das cidades dormitórios.
Pensar em preservar o patrimônio, é poder desempenhar papel representativo, em paridade de poder baseado na idéia de qualidade de vida, para isto, será necessário aprender a levar o mesmo rigor do setor econômico, para a proteção do nosso patrimônio ambiental e cultural.
Todo o momento, políticos, empresários e economistas do governo apresentam boas perspectivas econômicas, porém, se olharmos para as ineficiências regulatórias do mercado especulativo imobiliário e, as facilidades com que dobram políticos e políticas públicas ao seu favor, as cidades ao redor do olho do furacão, metrópole, poderão esperar perspectivas sinistras de descontrole financeiro, destruição ambiental e cultural e crise social. Desenho urbano conhecido nas periferias metropolitanas de mais favelas e violência.
O melhor portanto, será dar menos importância aos resultados imediatos, e projetarmos um desenvolvimento, de vida mais longa, voltado para o futuro, para não pôr tudo a perder na hora que os “parceiros” já estiverem gastando os lucros em outras paragens.
As cidades da região Oeste, precisam criar legislações e regras de proteção ao patrimônio local, ao mesmo tempo atender a demanda de crescimento, impossível de ser barrado. Neste contexto ganhará aquela localidade que soube olhar adiante com cautela, advinda da proteção do seu patrimônio.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
O que eu ganho com isso?
É consenso que a criminalidade, a violência tem crescido nas áreas urbanas. A população, que experimenta em sua vida cotidiana os efeitos da violência, sente medo e espera o aprimoramento das leis.
Com as avaliações negativas, os indivíduos acabam reforçando o seu lado individualista.
O individualismo estimula a falta de relacionamento entre pessoas que convivem numa mesma área, propiciando território de circulação livre para os criminosos e os parias da sociedade.
Logo a necessidade de mais proteção contribui para a sensação de desconfiança e insegurança coletiva, tornando cada vez mais complexa a possibilidade de soluções.
Como é viver em comunidade na realidade brasileira?
É fato que historicamente somos individualistas e ainda não conseguirmos ultrapassar a barreira do individual para o coletivo. Carecemos de valores coletivos persistentes, mantemos sempre vínculos frouxos de envolvimento com o que é de todos.
Talvez isto explique a perseguição pelo sucesso, preocupação excessiva com a moda, com a fama e as vantagens e seu lado mais obscuro: vantagens e sucesso a qualquer preço, mesmo que seja ilegal.
Numa sociedade como a nossa, o nível de competição entre os indivíduos dificulta a identificação entre conflito e competição. Fazemos valer diariamente o ditado: cada um cuidando de si na trilha da involução das relações humanas, só tem valor se tiver valor de troca.
- O que eu vou ganhar com isso?
Sem condenar projetos individuais, para nós esta não é tarefa difícil, mas não agüentamos sacrificar interesses individuais para o bem comum, não temos empatia com nada além do umbigo, muitas vezes, o próprio filho.
Sem querer generalizar, mas esta é, sem dúvida nenhuma, a marca da nossa personalidade coletiva - o próprio umbigo.
Detestamos qualquer sacrifício em favor de um terceiro, isto nos parece insuportável.
É dentro desta premissa social que: preferimos desmatar área de preservação ambiental, mudar leis para favorecer interesses individuais, sermos campeões de desigualdade social e etc. e tal.
Agora você, como parte do coletivo, ganha coragem e lucidez para encarar a realidade é construir outro rumo de felicidade fora do próprio umbigo.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Gentileza Gera Gentileza
Algumas pessoas discordam em compartilhar conhecimento, respeitar vizinhos, amigos, leis e o meio ambiente.
Quanto ao meio ambiente e fiscalizar, muitos acreditam não ser GENTILEZA.
Entretanto, Gentileza é convivência com o meio, com as pessoas da mesma espécie e de outras espécies.
O reconhecimento destes valores fortalecem e enriquecem a vida.
A gentileza de uma pessoa com a outra, com os vizinhos e com o meio ambiente, ultrapassam a idéia de tapinhas nas costas, sorrisos falsos, festinhas, turismo ecológico, Discovery Channel e fotografias.
Compreender o que é ser gentil é medir conseqüências em tudo o que fazemos, desde as menores atitudes como: lembrar que as pessoas ao lado também existem e deixar de ser lobo em pele de cordeiro.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Vizinhos Dinossauros
Apesar dos moradores do Vila Verde, vizinho da Granja Carolina, serem privilegiados com uma natureza exuberante, rico de fauna e flora, muitos não conseguem desfrutar do silêncio, dos pássaros e da paisagem maravilhosa que possuem.
Em época de transformações climáticas e desafios ambientais e na contramão do que é um condomínio ecológico, os moradores do Vila Verde preferem imprimir suas pesadas pegadas e seu som ensurdecedor sobre tucanos, jacus, gatos do mato, corujas e mais de 400 espécies, muitos na lista de extinção.
Alheios às mudanças de comportamento, preferem debochar do respeito à natureza, repetem os erros da suja e barulhenta cidade de São Paulo e redondezas devastadas, de onde jamais deveriam ter saído. Como não querem aproveitar a natureza, preferem acelerar motocicletas, promovem shows de rock com muitos patrocinadores e fins lucrativos, sob o pretexto de que ajudam criancinhas.
Estes eclâmpticos ecológicos perdem a oportunidade de aprender e ensinar o respeito e o direito coletivo e preferem o vazio.
Onde todo este vazio começou?
Estamos cada vez mais ficando vazios de paisagens, de objetivos, de amor, de vontade, de coragem para recomeçar e reconhecer que a paisagem é repleta de oportunidades, de vida e de pessoas.
Infelizmente no Vila Verde os moradores preferem festejar o barulho de motos, de buzinas e de roqueiros barulhentos, tudo promovido pela Associação de Moradores deste Loteamento.