Quiçá, um dia, governantes, poder econômico e sociedade busquem, sobretudo em sua conduta, práticas menos ambíguas no cumprimento das leis.
De fato, não devemos nos deixar diminuir pelo proveito econômico da exploração excessiva do meio ambiente e vantagens, baseados em defeitos de caráter, convenientemente camufladas.
O vídeo, que o Mário produziu sobre o Dia da Consciência Ambiental da Granja Viana e Região, convenientemente pontuando com a fala do Marcelo da comunidade do Jardim Japão do distrito de Caucaia no Rodovia Bunjiro Nakao, pode ser comparado com o vídeo da filha do prefeito de Barueri, um dos municípios mais ricos do Brasil.
Sem precisar entrar em detalhes, um ensina e o outro revela quais são as forças que emperram a difícil tarefa do Brasil avançar em direção a igualdade e justiça para deixarmos de ser um país subdesenvolvido, conceito muito mais atrelado ao nosso comportamento do que a nossa capacidade econômica.
Thamiris Furlan-filha do Secretário da Educação de Barueri e sobrinha do Prefeito Rubens Furlan- vítima do CQC, ameaça colega de faculdade de expulsão da FAAP
Aluno pergunta: - Você pode me tirar da faculdade ?
Thamiris afirma: - Eu posso. Mexe com a pessoa errada ! Toma cuidado, toma cuidado com as pessoas que você vai debochar.
Na Granja Viana com o projeto do empreendimento da empresa Alphaville “Urbanismo” a comunidade, apesar da lei, apesar dos juízes e promotores, sempre teme que tudo acabe em pizza.
Infelizmente, este temor, não acontece só por culpa do sistema, mas por nossa causa também, muitas e muitas vezes somos coniventes com a corrupção, com a desigualdade e as vantagens.
Por isto, a qualquer hora acreditamos em conversa fiada e imagens de marqueteiros, longe da ética e de valores de uma sociedade decente.
Precisamos abandonar o discurso desenvolvimentista econômico e aprender que a economia avança com você, apesar de você e sem você.
Em nome da democracia, o prefeito de Barueri, vítima do CQC, concede entrevista e se defende.
Já a melhoria do lugar, a melhoria da qualidade de vida, a melhoria do bairro, da política da educação e etc., dependem de você, do exercício da arte do que achamos desejável e não somente ao economicamente possível.
Quando vamos deixar de justificar o injustificável e avançarmos na direção do desenvolvimento de valores éticos, morais e coerentes com a prevenção de tragédias; deixarmos de ser uma sociedade que se deixa moldar pela falta de caráter?
Querem destruir a Granja Viana, não podemos deixar destruir a Granja Carolina
Compreenderos desafios do século XXI é nãodar as costas para o futuro do planeta e não repetir os erros ambientais do passado.
Parar de fingir que faz e o outro fingir que acredita.
Precisamos de projetos que: respeitem o meio ambiente, tenham espaços de praças e calçadas, ruas com diferentes usos sem criar guetos, respeitem a comunidade que ali já mora, tenham ciclovias integradas com a circulação local, respeitem a conectividade de fauna e flora na macro região, tenham projeto viário de bairro e não de circulação de mercadoria e tenham ruas arborizadas.
Eu ainda não tenho idade para votar. Nem mesmo me ouvem com atenção, mas estou muito preocupada com o planeta que vão me deixar. Eu, Carolina menina, vejo muitos fazendo NADAS pra melhorar o planeta que vão me deixar. Sei que sou a Carolina, aquela que meu avô Celso, um dia homenageou. O tempo dele era outro, tempo de conquista, tempo de injustiça, que ele mesmo fez, eu bem sei.
Mas eu, quando crescer, não quero ser mais um NADA, dos muitos que o mundo já tem.
Assim espero que este nome, inspire infância e alegria de criança.
Quero ser CAROLINA.
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