domingo, 21 de fevereiro de 2010

“O Desmatamento da Reserva da Biosfera”

O Desmatamento Continua na Área de transição da Reserva da Biosfera
na região Metropolitana de São Paulo



Conheça o assunto sobre os desmatamentos na Região Metropolitana de São Paulo
na entrevista com o Ambientalista Carlos Bocuhy para a CBN

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Para saber mais Sobre a Reserva da Biosfera
visite o site : http://www.rbma.org.br

APP – Áreas de Proteção Ambiental e a filosofia :

Vivo o agora, no futuro não sei o que vai acontecer


Não estou preocupado com ideologias, afinal dinheiro é dinheiro e a farra continua na terra brasilis, esnobamos o futuro e investimos tempo e dinheiro revitalizando o passado, a atual onda patrocinada por falsos políticos e fazendeiros gananciosos é:


Derrubem o Código Florestal

Enquanto isso, a ganância especulativa não para de fazer vítimas, provocada por criativas matemáticas contábeis e boom imobiliário que promovem uma onda de gastança.

Os promotores da folia, os bancos, poderão promover outra festa de calafrios em outros mares atrás das oportunidades.

Hoje, nunca se vendeu tanto imóvel no Brasil como nos últimos anos, o governo incentiva a construção e o resultado da equação tem sido: estabilidade da economia, crédito farto e entusiasmo.

O aquecimento do mercado imobiliário traz lucros para alguns e é um perigo para muitos, pois as regiões metropolitanas estão à deriva de proteções ambientais e são incapazes de fazer frente à ganância dos corretores e construtoras. Nesta situação o valor do metro quadrado dispara e alcança patamares exorbitantes, alimentado principalmente por investidores querendo o máximo de aproveitamento da terra.

A alteração do Código Florestal, como a versão proposta, provocará uma orgia de devastação ambiental nas áreas atualmente protegidas.

Todas as áreas de Preservação Permanente poderão ser objeto de ocupação e serem loteadas, regiões dos municípios de Itapevi, Carapicuíba e Osasco dentre outros, que estão em níveis mais baixos poderão sofrer cada vez mais com enchentes e catástrofes.

Muitos terrenos das cidades da região metropolitana de São Paulo, estão sendo ocupados e usados com apelos marketeiros de verde e qualidade de vida, antes repletos de mata nativa com suas nascentes e córregos e refúgios de fauna, alcançam preços absurdos quando comparados com outras regiões da capital já urbanizadas e em pleno uso.

A procura de novas áreas estimula absurdos ambientais que pensávamos fazer parte do passado como: aterramento de lagos, a exemplo do realizado na Terras do Madeira, no município de Carapicuíba e a omissão de 7 nascentes no projeto da Alphaville-Vila Florestal- Reserva Cotia, para a área da Granja Carolina, situada nos municípios de Itapevi e Cotia, inserida no Domínio da Mata Atlântica no planalto de serras entre 400m e 1000m de altitude.

Mas estes, infelizmente não são os únicos desrespeitos a lei, a lista da farra imobiliária com apelação ambiental é grande.

Neste mar, cada um que entra, espera ganhar mais lá na frente, seja ele mestre ou aprendiz na arte do picadeiro verde. Para estes a diminuição das áreas atualmente protegidas pelo Código Florestal, será a salvação de todos os pecados e mais “dindin”.

Os prefeitos, coitadinhos, estão enxergando nesta onda uma possibilidade de aumentarem nominalmente os seus ganhos com novos pagadores de impostos.
Os munícipes, por outro lado, poderão num futuro bem próximo ter que pagar para a resolução dos problemas ambientais provocadas pelos especuladores.

Terão que pagar a conta das enchentes, do lixo, do saneamento e lá se foram os anéis juntamente com os dedos.

A presença dos grandes “players” mundiais no mercado imobiliário nas áreas metropolitanas, indubitavelmente demonstra que temos um mercado amadurecido para investimentos, contudo deveríamos melhorar a nossa estrutura política e nossas leis para lidar com o apetite de grandes predadores, ao invés de diminuirmos as exigências já contidas no código florestal.


Os tubarões do mercado estão invadindo tudo atrás de oportunidade, com enxurrada de capital, pois vêem às regiões metropolitanas como alternativa de fuga dos hoje engessados e feridos mercados dos Estados Unidos e da Europa.

Se para os tubarões a mudança é fácil, para os DES-CAIPIRAS ficarão os prejuízos da devastação ambiental provocada pela especulação.
O Atual Código Florestal é na maioria das vezes a única proteção ambiental das cidades para a preservação das matas e proteção das áreas de risco.

Sem este mínimo, todas estas áreas de recuperação ambiental, último refúgio da fauna, de manancial de água, de proteção contra erosões e de extravazamento de rios e córregos, correm sério risco de desaparecer, e com isto inexoravelmente ocorrerão mais enchentes, mais deslizamentos, mais mortes e desabrigados.

Você sabe quem vai pagar a conta?

O especulador não vai, ele já lucrou e se mandou, mas contrariando o ditado popular de que o futuro só a Deus pertence, prepare o seu bolso, para mais uma taxa embutida no IPTU, bem longe do Céu.

Um comentário:

  1. A natureza do homem
    É animal
    Mas faz seu ser
    Parecer humano
    Em meio a berros, disputas territoriais e reprodução
    Animal pensante
    Pensa em que?
    Na autto-preservação
    Que outro animal insolente
    Faria de tudo pra não ser parte da natureza?
    Nenhum.
    So aquele qur “pensando” na auto-preservação
    Apenas se auto-destrói
    Animal homem
    Homem animal

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