Muitos ainda acreditam que as alterações das APPs ( Áreas de Preservação Ambiental ) propostas por espertinhos de plantão não afetarão as áreas urbanas.
Quem acredita nesta mentira deve ser favorável a política de extermínio em massa da população, pode parecer exagero, mas na prática o resultado é o mesmo.
Diariamente presenciamos estas máquinas de extermínio; prefeitos e vereadores deixando e fazendo vista grossa, favorecendo a permanência de pessoas em áreas de encostas (acima de 45º), topos de Morro e margens de rios e córregos.
Este gigantesco sistema da perversa politicagem só precisa da temporada de chuva para funcionar.
Não podemos esquecer que: depois das tragédias, sobre os mortos e prejuízos, os mesmos que facilitaram e incentivaram as ocupações irregulares, correm em busca de verbas para socorrer as vítimas.
Custa a acreditar que, sem a punição dos culpados, sem a responsabilização pessoal dos administradores públicos que facilitam a construção e manutenção desta situação, teremos uma verdadeira alteração da desordem ambiental que assola o país.
Sendo assim, este é a hora de avaliarmos os nossos representantes do tempo de seca e, hora de pensarmos melhor sobre nossa eterna mania do jeitinho e da flexibilização das Leis Ambientais.
Sempre que exigimos a seriedade e responsabilidade dos administradores públicos na aprovação de projetos imobiliários e no cumprimento das leis ambientes, somos chamados de RADICAIS, ECOCHATOS e BIODESAGRADÁVEIS.
Precisamos ficar atento não só a estas soluções paliativas, mas, principalmente aos diversos administradores municipais que são pressionados para facilitar ou agilizarem aprovações de projetos sem a devida preocupação ambiental, ou ainda em regularizarem ocupações irregulares, visando arrecadação com a velha desculpa do: já está consolidado.
São desculpas esfarrapadas que revelam a natureza corrupta dentro de cada um de nos; adestrados que fomos pelo espírito individualista do consumo, afastados do pensamento e responsabilidade com o coletivo.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
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O deputado vermelhinho Aldo Rebelo e seus asseclas ruralistas e especuladores imobiliários deveriam ter vergonha. Será que tanta destruição, tantas mortes, não sensibilizam esta gente que só pensa no lucro. De quem eram as terras compostas por morros, margens de rios e que foram loteadas irregularmente e vendidas a incautos. Como estes "loteadores" obtiveram estas terras? Como os prefeitos não viram o que estava acontecendo?
ResponderExcluirTente você fazer qualquer obrinha em seu terreno regular e veja que logo chega um fiscal, mas loteamentos e construções irregulares são invisíveis, resultado de ganância e irresponsabilidade. Somente com a responsabilização pessoal dos administradores públicos esta situação pode mudar. Diga não a mudança no CÓDIGO FLORESTAL.
Ola Marilia coloquei um link de sua materia no site cidade democratica
ResponderExcluirShopping Granja Viana construido sobre o córrego.
http://www.cidadedemocratica.org.br/topico/2423-shopping-granja-viana-construido-sobre-o-corrego
Rodolpho Mello Voto Consciente Cotia