terça-feira, 3 de agosto de 2010

Incêndio - Granja Carolina

Os incêndio na Granja Carolina, mostram que ela não aprende com o passado para respeitar o futuro das novas gerações, como propaga o folheto de marketing.

A fauna nativa sobrevivente, na Região Oeste de São Paulo, no próximo ano, infelizmente terá que enfrentar, mais uma vez gente acostumada a alcançar seus objetivos, sem culpa ou remorso, com excesso de razão e inexistência de emoção.


Conseqüências dos incêndios florestais para o meio ambiente

• Os incêndios florestais acarretam destruição da cobertura vegetal.

• Destruição de húmus e morte de microorganismos.

• Destruição de fauna silvestre, especialmente de animais jovens.

• Aumento de pragas no meio ambiente.

• Eliminação de algumas espécies de sementes em estado de latência.

• Debilitação de árvores jovens tornando-as suscetíveis a pragas e doenças.

• Perda de nutrientes e ressecamento do solo.

• Destruição de belezas cênicas naturais.

• Aceleração do processo de erosão e assoreamento de rios, lagos e lagoas.

Há anos as terras da Granja Carolina, pertencente a dois municípios, Cotia e Itapevi, ardem em chamas nos períodos de seca, entre os meses de junho a setembro. Assim, do Km 34 ao 36 da Rodovia Raposo Tavares, a paisagem do remanescente florestal de Mata Atlântica é sistematicamente alterado por incêndios que duram, muitas vezes, uma semana. Boletins de ocorrências e registros orais deste comportamento já foram incorporados a tradição local desde 1975.

O fogo e a fumaça empesteiam a paisagem por motivos diversos, e vão transformando a mata em pasto. O dolo, ato intencional de destruição ambiental,serve a especulação imobiliária.

Muitas e muitas vezes, o inferno em chamas da Granja Carolina, distante à apenas 30 minutos, é acompanhado de capangas com enormes facões a rondar a Estrada do Pau Furado, lembrando, e muito, a realidades violenta dos confins brasileiro.


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